segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

III Intervenção: Trabalhando com Língua Portuguesa e Matemática

Nos reunimos mais uma vez para planejarmos as nossas ações na Escola Vilma Brito Sarmento. Segundo Libâneo (1994, p. 221): “o planejamento é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.” Esse momento de planejar as aulas é indispensável na construção desse processo, é nele que elaboramos uma metodologia de acordo com o objetivo a ser alcançado.
Após estarmos com o planejamento concluído e com as atividades prontas, fomos realizar nossa intervenção nos dias 22 e 23 de Novembro. Trabalhamos com o texto dos autores Mary França e Eliardo França, intitulado de "A Galinha Choca", escolhemos essa história porque ela nos dar subsídios para trabalharmos com a interpretação de texto e com os numerais.
O momento de explicar as operações matemáticas para os alunos foi o mais significativo nessa intervenção, para isso fizemos uso de cartelas de ovos. O uso desse objeto concreto como método de ensino foi de extrema importância, pois facilita a aprendizagem das operações matemáticas. Segundo as teorias cognitivas de Piaget a criança desenvolve melhor o seu aprendizado quando este é iniciado do concreto para o abstrato.

Cada intervenção que faço é uma aprendizagem e um novo desafio que busco superar. Está no chão da escola não é fácil e isso me faz querer buscar novas possibilidades para contribuir na aprendizagem dos alunos. No livro Pedagogia da Autonomia, Freire (1996, p. 23) afirma que: “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém.” Acredito que quem faz o professor são os alunos e no espaço escolar existe uma troca de saberes e eu tenho aprendido muito com essas crianças, por elas serem críticas apesar da pouca idade e por estarem levantando questionamentos nas nossas ações. Concluir mais um trabalho com excelência é gratificante e dar uma sensação de dever cumprido e não há nada mais recompensador que isso.

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa / São Paulo: paz e terra, 1996 (coleção leitura).
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

II Intervenção: Trabalhando com a cidade de Jequié

Dando seguimento as nossas ações, nos reunimos para planejarmos as aulas. Na concepção de Padilha (2001, p. 30) o planejamento pode "evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, a partir dos resultados da avaliação da própria ação." Partindo desse pressuposto, decidimos trabalhar com a história da cidade de Jequié, buscando mais informações a respeito do tema para desenvolver nossas ações da melhor forma possível.
Nos dias 19 e 20 de Outubro fomos para o chão da escola por em prática nosso trabalho. Como nos primeiros dias da intervenção as colegas Naiane e Andreia já tinham apresentado a história de Jequié. Eu e minhas colegas ficamos encarregadas de levarmos para sala de aula a visão atual da cidade, poemas sobre Jequié e a confeccionar um instrumento indígena.
Nessa intervenção no momento da atividade quando foi solicitada a produção de um texto sobre Jequié, percebi que alguns alunos estão bem desenvolvidos no processo da escrita. Muitos deles criaram textos sobre o que queriam que mudasse em nossa cidade, cada produção foi uma surpresa pela consciência que essas crianças mostraram ter a respeito do local onde vive.
No dia seguinte fizemos uma revisão, lemos um poema sobre a cidade de Jequié e construímos um instrumento indígena. Cada criança confeccionou seu instrumento e ornamentou. Segundo Vygotsky (1996) esse momento de interação com as crianças serve para construirmos ações partilhadas, uma vez que o processo de ensino-aprendizagem se dá a partir das relações interpessoais de troca com o meio.

Quando parei para escrever esse relato percebi como esse momento é essencial para refletirmos sobre nossas ações em sala. De acordo com Gómes (1992 p.110) “o profissional competente atua na ação, criando uma nova realidade experimentando, corrigindo e inventando através do diálogo que estabelece com a mesma realidade.” Isso deixa evidente o papel do professor como investigador das suas ações. O educador deve refletir sua prática, questionar a fim de agir sobre ela e o PIBID está mim proporcionando fazer essa reflexão.

REFERÊNCIAS

GÓMEZ, A. P. O pensamento prático do professor - A formação do professor como profissional reflexivo. In: Nóvoa, A. Os professores em sua formação. Lisboa, 1992.

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o Programa Político Pedagógico da escola. 4ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2001.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

MINHA PRIMEIRA INTERVENÇÃO

Dei início a uma nova trajetória como acadêmica entrando para o PIBID na linha de ação Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tendo como coordenadora a professora Ivana de Deus. Ingressei neste programa no intuito de adquirir experiências, novos conhecimentos para minha formação como docente e para o meu desenvolvimento como futura pedagoga, uma vez que o PIBID nos dar a oportunidade de vivenciarmos o dia a dia na sala de aula.
Montamos um plano de aula para dois dias de ações com a proposta de trabalharmos com os gêneros textuais música e poema, a partir da canção "Aquarela" de Vinicius de Moraes e Toquinho. O planejamento é uma forma de organizar as ações do professor em sala de aula.

Planejamento é um instrumento direcional de todo o processo educacional, pois estabelece e determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos da educação. (Menegolla & Sant’ Anna, 2001, p. 40)

Ou seja, o planejamento demonstra previamente os procedimentos e caminhos que servirão de guia norteador da prática docente.                                  
Nos dias 14 e 15 de Setembro fizemos a intervenção. Esse foi o meu primeiro contato com os alunos e a expectativa por esse momento foi grande. Cheguei a pensar que minha primeira experiência em sala não seria prazerosa, que a aula não iria sair como planejada.  Entretanto, essa impressão se desfez ao pisar na sala de aula e ter sido bem recebida por todos. A receptividade e o carinho dos alunos foram inesperados e recompensador. Confesso que fiquei surpresa na realização das atividades pelos alunos, as dificuldades por eles apresentadas foram poucas, isso se deve a professora supervisora Josiene que tem feito um excelente trabalho com esses pequenos.

Sei que a partir de agora farei novas descobertas acerca do cotidiano escolar a cada nova intervenção. Avalio essa minha primeira vivência na Escola Vilma Brito Sarmento como sendo de extrema importância para minha formação como uma profissional da área da educação.


Apresentação da música Aquarela e exposição dos
quadros criados pelos alunos na intervenção anterior.