Antes
de adentrarmos a sala de aula é preciso pensar e planejar a nossa ação, conforme
evidencia Padilha (2001), planejar o que será feito no decorrer da aula pode
evitar a improvisação por parte do professor, além de estabelecer caminhos que
vão servir para nortear as suas ações em sala de aula. Para tanto, nos reunimos e expomos as nossas ideias ao grupo
e decidimos fazer uma intervenção em que pudéssemos trabalhar com Língua
Portuguesa e Matemática.
Fizemos um levantamento dos conteúdos a serem
abordados e os materiais que poderíamos utilizar. No primeiro dia, iniciamos o
assunto levantando os conhecimentos prévios dos alunos e pedindo que eles nos
dissessem o que sabiam sobre as formas geométricas. Fizemos toda explicação do
conteúdo e apresentamos as formas geométricas espaciais.
Para
trabalharmos com a junção Língua Portuguesa e Matemática, escolhemos um texto
das autoras Liliana e Michele Lacocca. Após a leitura e discussão do texto,
fizemos todo o processo com a palavra geradora e por fim aplicamos as
atividades. Na realização da mesma, alguns alunos tiveram dificuldades em
grafar determinadas palavras.
No ultimo dia de intervenção, escolhemos fazer
maquetes para que os alunos pudessem ter um contato direto com as formas
geométricas estudadas nos dias anteriores. Depois da confecção, os alunos as
apresentaram para os colegas de outra turma.
Por fim, a escrita deste relato é essencial para refletirmos sobre
as nossas ações. De acordo com Pérez Gómez (1995), a reflexão sobre a
ação ajuda o profissional a progredir no seu desenvolvimento e a construir a
sua forma pessoal de conhecer, ou seja, trata-se de olhar retrospectivamente
para a ação e refletir sobre a mesma no intuito de
melhorá-la.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o Programa Político Pedagógico da escola. 4ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2001.
PÉREZ GÓMEZ, Angel. O pensamento prático do professor: a
formação do professor como profissional reflexivo. In:
NÓVOA, Antônio. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa:
Publicações Dom Quixote, 1995, p. 93-114.
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